Amizade não tem preço

Amizade não tem preço
Amizade verdadeira são como as rosas que nunca perdem seu encanto e beleza

segunda-feira, 19 de maio de 2008

COMO O ACADEMICO VE A PEDAGOGIA?

COMO O ACADEMICO VE A PEDAGOGIA?

Elma Dourado Nery
Fátima Alves da Neves
Luciene Alves

RESUMO:
O presente artigo visa refletir sobre a visão do acadêmico diante da discussão sobre a identidade e a formação do educador sua habilitação e especialização pela valorização do pedagogo escolar já curso de pedagogia expressa hoje o conflito de posições assim diversas entidades do campo educacional propõe a formar educadores capazes de intervir na realidade como profissionais críticos e comprometidos com um projeto de sociedade democrática, onde o educador deve entender que terá condições de intervir e melhorar o país.

PALAVRAS-CHAVE: Pedagogia – Mudanças - Compromisso

COMO O ACADEMICO VE A PEDAGOGIA?

As razões que levam estudantes a optarem pelo curso de Pedagogia podem ser diversas, mas os motivos que movem os educadores que já exercem a profissão, em geral, têm pelo menos um denominador comum: o comprometimento social, à vontade de transformar a realidade por meio da educação e a percepção de que o ato de educar vai além do domínio de métodos e técnicas, pois há uma necessidade de se compreender a sociedade em que vivemos, e contribuir para superação da exclusão a que a maioria dos educandos brasileiros está submetida.
O curso Pedagogia abre espaço e permite o desenvolvimento através de pesquisas para que o estudante aprofunde sua formação e possa conhecer as áreas possíveis de atuação, esse espaço amplia a atuação do pedagogo para além da sala de aula e das escolas, permite sua inserção em outros ambientes. Conforme artigo 2º (inciso 2º) e parágrafo único do 3º artigo da Nova Resolução que diz:
§ 2° O curso de Pedagogia, por meio de estudos teórico-práticos, investigação e reflexão crítica, propiciará:
I. o planejamento, execução e avaliação de atividades educativas;
II. a aplicação ao campo da educação, de contribuições, entre outras, de conhecimentos como o filosófico, o histórico, o antropológico, o ambiental-ecológico, o psicológico, o lingüístico, o sociológico, o político, o econômico, o cultural.
Parágrafo único. Para a formação do licenciado em Pedagogia é central:
I. o conhecimento da escola como organização complexa que tem a função de promover a educação para e na cidadania;
II. a pesquisa, a análise e a aplicação dos resultados de investigações de interesse da área educacional;
III. a participação na gestão de processos educativos e na organização e funcionamento de sistemas e instituições de ensino.


Com a formulação na resolução que contempla os campos de atuação do pedagogo, que tendo como apoio à formação docente é essencial lembrar que o mesmo será chamado a exercer papel importante em outras funções do campo educacional, com isso, cabe um papel importante às instituições de ensino superior que deverão oferecer uma formação que respeite a vocação, o interesse, a demanda local e função social, o que implica que todos os professores responsáveis pela formação do pedagogo possam participar, em diferentes níveis, da formação teórico-prática de seu aluno. Nesse sentido, a relação teoria e prática será considerada como eixo articulador da produção do conhecimento na dinâmica do currículo do curso, pois o educando mesmo poderá ser um profissional atuando em setores de planejamento educacional ou em organizações diversas, como hospitais, empresas e instituições públicas e privadas que passou ao licenciado de que para exercer alguma outra função devera ser através de curso de especialização que muitas vezes não corresponderão à expectativa de muitos nas áreas que o mesmo deseja atuar.
Segundo Pimenta (2002):

... o curso de formação de professores para as séries iniciais do ensino fundamental, postulando-se a regulamentação do curso de Pedagogia destinado a oferecer formação teórica, cientifica e técnica para interessados em aprofundamento na teoria pedagógica especificas – Planejamento de políticas educacionais, gestão do sistema de ensino e das escolas, formação de professores, assistência pedagógico-didaticas a professores e alunos, avaliação educacional, pedagogia empresarial, animação cultural, produção e comu¬nicação nas mídias, movimentos sociais e outros campos atividade educacional, inclusive as não-escolares.

Assim percebe se que o curso de pedagogia vai requerer tempo dos professores e dos estudantes para pesquisas, leituras, participação em eventos e projetos variados, além da elaboração de um trabalho conclusivo de curso que sintetize suas experiências acadêmicas.


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA


revista@cedes.unicamp.br

BRASÍLIA. Comissão de Especialistas de Ensino de Pedagogia. Porto SESu/MEC. 1999.

BRASÍLIA. Conselho Nacional de Educação Conselho Pleno. Resolução CNE/CP Nº 01. 2006.

ÉTICA E DIGNIDADE

ÉTICA E DIGNIDADE
Fátima Alves Neves da Cruz*


"O ser humano é o único que vive em perpetua transformação pela memória do passado e pelo projeto do futuro".


A dignidade do ser humano não repousa apenas na racionalidade; no processo educativo por exemplo, procuramos atingir a razão, mas também a emoção, corações e mentes, pois o homem não é apenas um ser que raciocina, mas que chora e ri, que é capaz de amar e odiar, que é capaz de sentir indignação e enternecimento, que é capaz de criação estética.
O homem é um ser essencialmente moral ou seja o seu comportamento racional estará sempre sujeito a juízo sobre o bem e o mal. Sua dignidade é explicitada através de características que são únicas e exclusivas da pessoa humana que possui também a liberdade como fonte de vida ética com autonomia e autoconsciência de sua própria subjetividade.
É evidente que não há dignidade no individuo que age com comportamento e atitudes marcados pelo preconceito, pela exploração do forte sobre o fraco ou pelo racismo. Que dignidade há quando o magoa, fere ou insulta-se o outro?
Segundo a Declaração Internacional dos Direitos Humanos de 1984 que diz em seu artigo 1º “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos”. Sendo assim hoje na visão contemporânea percebemos que a defesa dos direitos humanos explica a dignidade pela própria transcendência do ser humano, criando ele mesmo seus direitos e sua idéia de dignidade.
A reflexão que se faz dos seres humanos é que a idéia de dignidade pois não é superadas com a chegada das novas gerações assim alguns direitos continuam incorporados .

“O homem virtuoso é aquele capaz de deliberar e escolher o que é mais adequado para si e para os outros, movido por uma sabedoria prática em busca do equilíbrio entre o excesso”.
Aristóteles


* Acadêmica do Curso de Licenciatura em Pedagogia, V semestre oferecido pela Faculdade de Ciência, Tecnologia e Educação– FACITE.

RESENHA CRÍTICA - EDUCAÇÃO INFANTIL PÓS LDB: RUMOS E DESAFIOS

FACULDADE DE CIÊNCIA,TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO-FACITE
ELMA DOURADO NERY



RESENHA CRÍTICA
EDUCAÇÃO INFANTIL PÓS LDB: RUMOS E DESAFIOS


FARIA, Ana Lucia Goulart de. PALHARES, Marina Silveira. Educação Infantil pós LDB: rumos e desafios. 4ª Edição. Revisada e ampliada. Campinas, SP: Autores Associados – FE/Unicamp; São Carlos, SP: Editora da UFSCar; Florianópolis, SC: Editora da UFSC, 2003. – (Coleção polêmica do nosso tempo: 62)


Ana Lucia Goulart de Faria, possui graduação em Licenciatura Plena em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Org. Santamarense de Educação e Cultura (1973), mestrado em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (1978) e doutorando em Educação pela Universidade de São Paulo (1994). Atualmente é docente da Universidade Estadual de Campinas, Membros de corpo editorial da Cadernos Pagu e Membro do corpo editorial da Pátio. Revista Pedagógica (Porto Alegre). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Fundamentos da Educação. Atuando principalmente nos seguintes temas: Educação Infantil, Cultura Infantil, Crianças Pequenas.
Marina Silveira Palhares é professora doutora do Departamento de Terapia Ocupacional/UFSCar.
O livro Educação Infantil pós LDB: rumos e desafios é uma obra que retrata a indagação de muitos professores em relação à vida escolar das crianças de 0 a 5 anos e o destino da educação infantil em nosso país. Os autores enfocam as mudanças que vem ocorrendo no sistema escolar e nas políticas pública voltadas para educação infantil onde vem a tona uma série de questionamentos sobre métodos e procedimentos adotados pelo MEC na criação de referenciais curriculares para esta modalidade de ensino, assim o objetivo deste livro é fazer uma reflexão sobre a eficiência e funcionalidade destes documentos, abordando que na maioria das vezes são ineficientes para abarcar todas as necessidades da criança.
A obra esta divida em cinco capítulos que tem como critica principal o RCNEI (Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil) .
No primeiro capítulo intitulado “A Educação Infantil: uma questão para o debate” de Palhares e Martinez trata dicotomia ente educar-cuidar/educação-assistência quanto a formação do professor e preparação das famílias no entendimento entre ambas. Abordam também a questão do relacionamento dos professores e das crianças e da atuação da família nas creches e pré-escola, as autoras colocam ainda que o referencial que trata desta questão na traz s anseios dos mesmos e não atentou para as classes mais baixas pois como já se sabe os documentos educacionais na maioria são pensado para elite, não considerando as necessidades dos mesmos que perpassam pelas condições do ambiente como; adequação do espaço físico, formação de vinculo do educador e a rotatividade do profissional e baixa remuneração, os professores não conseguem se identificar como parte da proposta.
No segundo capítulo intitulado “A Produção Acadêmica na Área da Educação Infantil com Base na Analise de Pareceres sobre o Referencial Curricular nacional da Educação Infantil: primeiras aproximações” de Cerisara, traz a discussão do referencial na visão de técnicos e especialistas que atua na área e pelos mais variados órgãos uma diversidade de opiniões e diferentes olhares e a certeza de que muito ainda precisa de discutido e debatido sobre a aprovação deste documento pois a opiniões estavam bastante diversa não havendo um consenso. Os técnicos questionavam sobre o conteúdo do documento, uns pediam complementação e transformação, outros questionavam a linguagem que deveria ser mais clara, objetiva e direta para tornar a leitura menos cansativa e que alguns temos não eram claro para todos os que lessem. O aspecto de maior consenso e preocupação entre os pareceristas é de que os educadores não se esqueçam que a educação infantil não tem a mesma forma do ensino fundamental e que seu contexto deve ser de ensino e cuidado enquanto binômio indissociável, relata também sobre o lúdico na educação infantil. Outro aspecto foi a questão da remuneração e qualificação do professor para atuar na educação infantil.
No terceiro capítulo intitulado “A Educação Infantil e Currículo” de Kuhlmann, tratando da questão da modificação com base nos pareceres do RCNEI revisado, mas sem muita discussão. Traz também uma reflexão sobre as instituições de educação infantil e funções da educação infantil e aborda a caracterização da instituição infantil como lugar de cuidado-e-educação, adquire sentido quando segue a perspectiva de tomar a criança como ponto de partida para a formulação das propostas pedagógicas trazendo a tona o núcleo do trabalho pedagógico conseqüente coma criança pequena “Educá-la é algo integrado ao cuidá-la”. Incentivando as instituições a ter sua própria organização pedagógica da instituição e enfatiza a importância da formação profissional de quem ira educar essas crianças.
No quarto capítulo intitulado “O Espaço Físico um dos Elementos Fundamentais para uma Pedagogia da Educação Infantil” de Farias reflete a garantia dos direitos à educação das crianças de 0 a 6 anos em creches e pré-escolas e que garanta também melhores condições de vida para todas as crianças sem discriminação, mediante a diversidade cultural e a organização do espaço. Contudo este espaço não se resume à sua metragem fala-se do espaço da liberdade. Quando a autora aborda o Critério para atendimento em creches e pré-escolas que respeitem o direito individual indica a necessidade de repensar a organização espacial comumente adotada inspirada num único tipo de escola outros que nem sempre respeitam os quesitos imprescindíveis para a educação e o cuidado das crianças pequenas em espaços coletivos, que seriam necessários: o direito a infância, um ambiente educativo, o respeito aos direitos das crianças e otimização as condições e dos recursos materiais e humanos. O local de funcionamento também é de fundamental importância pois a criança precisa ter um local propicio que lhe permita correr e se integrar com outras crianças, precisa contemplar o convívio/conforto das crianças de várias idades.
No quinto capítulo intitulado “Os Profissionais da Educação Infantil e Nova Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional” de Nascimento discute o perfil dos professores contemplado na LDB e a incoerência com os documentos oficiais sobre educação infantil.
É um livro que traz uma profunda reflexão sobre as políticas públicas e documentos para os profissionais que atuam na Educação Infantil.
Para embasar seu estudo as autoras Ana Lucia Goulart de Faria e Marina Silveira Palhares traz textos de Cláudia Maria Simões Martinez, Ana beatriz Cerisara, Moysés Kuhlmann Jr. e Maria Evelyna Pompeu do Nascimento.
Numa abordagem clara e objetiva, as autoras fazem uma reflexão sobre os documentos dos especialistas do MEC, levando os leitores a refletir no contexto atual a realidade do meio educativo e os fatores para contribuição e interferem na prática do professores e que o mesmo não tem espaço para expor dificuldades, sugestões e criticas para os problemas da educação e se vê obrigado muitas vezes aceitar as receitas prontas dos “especialistas” da educação.
Esta obra é indicada para todos os profissionais da educação, é indicado também para os acadêmicos que desejam ingressar na área por fazer uma reflexão profunda do contexto que envolve o ambiente escolar, as políticas e relações dentro e fora na unidade escolar na elaboração dos documentos que regulam seu trabalho.

PROJETO DE AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

FACULDADE DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO – FACITE


MEMBROS DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO
DÉBORA AMARAL
ELMA DOURADO
FÁTIMA ALVES
VANDELÚCIA LARANJEIRA



“Se existe um desejo de fazer é porque existe uma preocupação com a qualidade do trabalho e com as estratégias de melhoria”.

Santos Guerra

“A avaliação precisa ser espelho e lâmpada, precisa não apenas refletir a realidade, mas iluminá-la, criando enfoques e perspectivas, mostrando relações e atribuindo significados às ações e aos resultados”.

Dilvo Ristoff



PROJETO DE AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
DA ESCOLA XXXXXXXX




INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA


A Avaliação Institucional é um processo imerso em aspectos ideológicos, políticos, econômicos, culturais, dentre outros. Sua necessidade para o desenvolvimento institucional e razão de ser, são expressas pelos objetivos fundamentais onde se deve levar em consideração os indicadores internos e externos.
O próprio ato de avaliar é um momento intencionalmente pedagógico e de potencialização dos recursos humanos, para isso, é preciso que o conceito de avaliação a permear todo o trabalho seja o de compreender em conjunto, estabelecendo significações e direções; não de segmentos ou de partes isoladas, mas de totalidades concretas que constituem a instituição como um todo; em que avaliar se instaure como um instrumento de construção dessa integração.
É fundamental ao processo ocorrer à participação efetiva da comunidade institucional, pois esta assegura o que a instituição se pensa, repensa e viabiliza planos de ação que deve implicar em mudança e desenvolvimento, coletando, analisando e emitindo parecer frente às informações levantada em encontros coletivas em uma perspectiva sócio-qualitativa.
Portanto a avaliação institucional, que aqui se pretende, refere-se à qualidade. Não a qualidade presente nos fragmentos, na separação, mas aquela presente nas relações de conjunto, algo que deve ser julgado valorativamente em momentos determinados em conjunto com o processo de melhoria das diferentes dimensões, pois esta se justifica enquanto processo orientado para a melhoria da qualidade. Conforme afirma Melchior:

A função principal da avaliação é subsidiar e fornecer informa¬ções relevantes ao processo de tomada de decisão dos in¬divíduos envolvidos nos programas para melhoria da qua¬lidade da educação. A avaliação é parte integrante da or¬ganização escolar e do desenvolvimento curricular. Isto tanto para os administradores usarem os resultados para orientar suas ações, no sentido de estimular e fomentar iniciativas voltadas para a melhoria da qualidade da edu¬cação como para cada um individualmente, fazer sua auto-avaliação e buscar a autoqualificação. (2004, p.34)

Com essa perspectiva, a acompanhar todos os processos avaliativos, conhecer seus desenvolvimentos e ajudar a realçar os ajustes necessários para a promoção da qualidade na avaliação terá um valor positivo e formativo como instrumento para a melhoria da qualidade dos processos educacionais de toda ordem: administrativos, comunicativos, científicos, pedagógicos etc. Será orientada para o permanente aperfeiçoamento e superação constante dos padrões de qualidade, e considerada instrumento de mudança, de forma construtiva e não punitiva.
A avaliação é institucional por tratar-se de processo amplo e globalizante, envolvendo de forma integrada e coerente entre as diversas áreas de conhecimento e as relações interdisciplinares. O processo também envolverá amplamente os membros da comunidade.
O processo terá início no interior da unidade escolar, numa dinâmica de diagnose, estudos, reflexões, discussões, elaboração coletiva de análises, julgamentos de valores e sistematização assegurando assim, a participação ampla e democrática, a seriedade e o apoio institucional e se preservam os direitos individuais.
Assim, a realização deste projeto visa realizar o estudo e através de dados demonstrar que sua situação e localização não interfere na sua proposta educacional a qual visa a melhoria da educação e com o trabalho que realiza levar a seus alunos uma educação de qualidade

CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

Este projeto para Escola X é de relevância educacional e social para a mesma por se tratar de uma escola situada num grande bairro onde as maiorias de seus membros são de família de baixa renda. A mesma por ter como projeto inicial ser uma escola agro-técnica e em 1993 iniciou como escola municipal de Ensino Fundamental .
A Escola X está localizada a Rua Z, s/n, Bairro Y nesta cidade. Sua direção é composta por uma diretora e duas secretárias, no seu quadro funcional tem 06 professores e no espaço físico tem 04 salas de aula, 05 banheiros, 01 cantina, 01 secretaria, 01 pátio aberto e 01 almoxarifado.

OBJETIVOS GERAL


Identificar as políticas de organização administrativa e pedagógica da instituição de ensino, suas relações com seus membros internos e externos para nortear as ações voltadas para seu desenvolvimento para promoção da qualidade e execução de sua missão e de seus objetivos.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Identificar na escola seus objetivos, suas marcas mais fortes, suas preocupações mais significativas.
• Fazer uma análise do corpo docente quanto às características de sua formação, inserção na carreira, processo de qualificação.
• Estudar o corpo discente: principais características, formas de articulação com colegas e alunos.
• Analisar os pontos de vista da organização curricular, sua adequação às necessidades e articulação das disciplinas entre si.
• Levantar as condições da infra-estrutura interfere no desenvolvimento das atividades de ensino.
• Avaliar as atividades interdisciplinares desenvolvidas dentro da escola participação da comunidade.
• Estudar a possibilidade da utilização no espaço escolar para a comunidade.



METODOLOGIA


Partindo da premissa de que avaliação é um julgamento sobre uma realidade concreta ou sobre uma prática, à luz de critérios estabelecidos prévia e concomitantemente o processo de avaliar envolve conceitos que vão desde medir, determinar a grandeza, a quantidade, a dimensão, até atribuir valor ao que foi medido, isto é, fazer o julgamento da qualidade demonstrada através da medida, exigindo uma abordagem quantitativa e qualitativa do problema. Segundo aborda Melchior:

A melhoria das ações institucionais passa, obrigatoriamente, pela utilização de mecanismos de avaliação e estes conduzem à auto-reflexão. Dessa forma, o papel da avaliação, no processo, é regular a ação e antecipar eventuais imprevistos que possam perturbar o desenrolar das atividades e fazer as correções necessárias do percurso pré-estabelecido... Ela é orientada para a tomada de decisões. Através da avaliação, serão mais fáceis a compreensão dos problemas surgidos, a indicação de soluções e as correções mais adequadas antes do final do processo. (2004. p.34)


Por conseguinte, o presente trabalho, que se caracteriza como um estudo descritivo, deverá fornecer informações para subsidiar as tomadas de decisão com vistas à melhoria da qualidade das atividades que a instituição vem desenvolvendo, pautando-se, por uma abordagem quantitativo-qualitativa da realidade observada, utilizando-se à metodologia orientada por Lüdke e André (1986), onde o ambiente natural é a fonte direta de dados e o pesquisador seu principal instrumento. O "significado" que as pessoas dão às coisas e à sua vida são focos da atenção especial pelo pesquisador.
Este projeto visa desvelar e analisar os fundamentos do trabalho pedagógico, levantando possíveis alternativas de como conhecer o grande potencial da escola e compreender melhor seus problemas. Ao retratar o cotidiano escolar em toda a sua riqueza, esse tipo de pesquisa oferece elementos preciosos para uma melhor compreensão do papel da escola e suas relações. Para isso usa a pesquisa do tipo etnográfico por ser flexível, seu plano de trabalho é aberto e podendo ser revisto, repensado, reformulado visando novas de formas de entendimento da realidade, por permitir um contato direto e prolongado do pesquisador com as pessoas ou grupo selecionado, a coleta de dados, observação, entrevista, analise e interpretação da situação da escola.
Segundo André (1995) a pesquisa etnográfica:
A contribuição da etnografia permite ao pesquisador detectar ângulo novos no problema estudado... Trouxe às pesquisas... Um enriquecimento tanto no ponto de vista metodológico, pela possibilidade de ajuste teórico, pela identificação dos elementos não previstos no planejamento inicial da pesquisa, mas essenciais para analise e compreensão da pratica pedagógica. André (1995, 103p.)

O trabalho proposto aqui será realizado com todos os que atuam na escola e pessoas da comunidade. Os dados serão coletados através de questionários semi-estruturado, entrevistas, observação e da documentação concreta, servirão para fornecer o perfil da instituição, ordenar as categorias que emergiram da realidade pesquisada.
Após a coleta das informações, estes serão selecionados, organizados e analisados, após análise do conteúdo e servirá de base para elaboração de um relatório que discutirá as estratégias para um processo orientado para a melhoria da qualidade e para alcançar os objetivos propostos, foram determinadas as seguintes estratégias de trabalho:

• Realização de seminários para a conscientização da comunidade interna e externa em relação ao processo avaliativo.
• Construção de instrumentos para a coleta, avaliação e análise dos dados.
• Coleta dos dados.
• Transformação dos resultados em gráficos.
• Interpretação / leitura dos dados.
• Elaboração do plano tático-operacional.
• Plano de correção
• Divulgação dos resultados

O Cronograma de Trabalho para 2007, 2008 e 2009 apresentado abaixo, poderá ser alterado de acordo com os novos elementos que surjam no processo.

CRONOGRAMA

Indisponivel

QUADRO DEMONSTRATIVO

Indisponivel

RECURSOS

Indisponivel


Serão utilizados os recursos humanos, financeiros e tecnológicos necessários para executar o presente projeto de auto-avaliação institucional.


REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA

ANDRÉ, M.E.D.A. (org.). Avanços no conhecimento etnográfico da escola. In: FAZENDA, I. A pesquisa em educação e as transformações do conhecimento. Campinas: Papirus, 1995.

LÜDKE, Menga, ANDRÉ, Marli E.D.A. Pesquisa em educação: abordagem qualitativa. São Paulo: EPU, 1986.99p.

MELCHIOR, Maria Celina. Avaliação Institucional da Educação Básica. Porto Alegre: Premier. 2004.



OBSERVAÇAO: O nome da instituição foi preservado.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Amigas para sempre

Amigas para sempre
Amigas